O Futuro do Terror no cinema

Após uma briga sangrenta pela coluna de sexta, aqui estou eu para lhes falar sobre filmes de terror, e como hoje em dia terror de verdade está dificil de achar, vou considerar terror os que receberem essa classificação.
Como me surpreendi com a dificuldade em achar algum filme de terror realmente bom e atual, resolvi nesse primeiro post fazer uma análise sobre essa "decadência" do gênero... o que afinal está acontecendo com os filmes de terror? Parece que estão se perdendo no meio de tantos efeitos...

Um exemplo é Grotesque, filme Japonês que foi proibido no Reino Unido inclusive em DVD, devido ao teor de brutalidade e sadismo, é simplesmente um filme com uma historia minima, utilizada simplesmente para criar as cenas mais bizarras de tortura, mesmo que seja legal para alguns amantes do terror cenas com litros de sangue o que torna um filme bom é a historia, é o roteiro, o drama, sem isso não há filme.

Jogos Mortais já é um filme que além das "belissimas" cenas de tortura se tornou um ótimo filme de serial killer (em um futuro post especial sobre Jogos Mortais explicarei melhor o porque de "belissimas"), porém como a ganancia fala mais alto, é muito mais rentável produzir uma sequencia repleta de sangue a cada ano do que pensar em uma historia boa, chegando ao ponto de agora lançarem Jogos Mortais 7 em 3D!
Não que a tecnologia 3D seja ruim para o terror, mas vejamos o caso de Premonição 4 onde até o 3 mantinha uma historia coesa se baseando no primeiro, e agora simplesmente mudou o foco para as cenas de morte. Lógico que é legal ver o sangue espirrando bem em frente da sua cara e levar susto com objetos sendo arremessados na sua direção, porém isso não é Terror.


E agora nossa última salvação, trazendo o mestre do medo: Freddy Krueger, o remake de A Nightmare on Elm Street promete se utilizar dos efeitos para criar um terror de verdade, digno desse assassino (talvez o mais assustador de todos os tempos), porém só nos resta esperar pela sua estreia em 7 de maio, com a esperança de que o Terror ainda tenha um futuro, e não seja consumido pelos efeitos.



Obrigado pelo tempo, na próxima sexta um novo post sobre algum filme de terror, até lá...

"O amor segundo não sei quem"


"O amor segundo não sei quem". Foi assim que me referi ao novo longa do cineasta Beto Brant (O Invasor, Cão Sem Dono, Crime Delicado) para a menina do caixa do cinema. Eu, Daniel Corrêa, que toda quinta estarei aqui falando sobre o nosso querido e amado cinema brasileiro, que tantos dizem que é de quinta, fui ver esse filme... numa quinta-feira. Na verdade uma toda especial, aquela após o carnaval: o dia mundial da ressaca.
E para fugir, não só da ressaca como da folia como um todo, muitos mas muitos mesmo passam os dias momesmos nos cinemas e estreiar nesses dias pode ser uma mina de ouro. Ou ser o momento para um filme com menos recursos conseguir um boca-a-boca bacana.
"O amor segundo B. Schienberg", novo longa do premiado diretor, estreiou na sexta-feira de carnaval. Porém (aqui no Rio) em uma sala e em um horário. Isso já falava algo sobre o filme. Não é um filme para todos assistirem.
Eu acredito muito na arte para todos e não só para uma casta. Porém, tenho que concordar. Este filme não é para todos. Ou seria?
Bem, o longa é sobre uma relação tumultuada entre um ator e uma video-artista - vertente da arte pouquissimo conhecida fora do meio - e entre eles e sua própria arte. Tudo isso baseado no personagem Benjamim Schianberg do livro "Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios", de Marçal Aquino. É um filme com muitas referências a arte e bem conceitual. Esse é o lado no qual concordo que o filme é para poucos. Poucos teriam saco de assistir.
Mas onde reside a minha dúvida sobre se isso é realmente um problema? Não é um filme popular, certo. Concordo. Mas o filme mostra o processo de criação de uma videoarte. O que pode ser bacana par tentar levar isso a um publico maior. Além de que o filme foi feito de um modo muito natural, com equipamento bem simples. Você sente essa informalidade e acaba embarcando. Pois você sente que poderia estar vivendo aquilo. Além de que o amor existe em todos. Conceitualmente ou de modo explicito.
Segundo Beto Brant ou B. Schienberg, o amor é um jogo de acordos. Um acordo muito bem feito nesse filme, que tem ganhado vários prêmios em festivais. Ou um acordo silencioso entre eu e a menina da caixa, que entendeu o filme que queria ver.






Semana que vem: Os vários sertões do cinema e como "Viajo porque preciso, volto porque te amo" não é nenhum deles.



Até lá, queridos.
E viva o cinema nacional.

Elevated (1997) - Vincenzo Natali

Minha função no blog vai ser de "indicador de curtas". Toda quarta vou aparecer com algum curta  pra galera apreciar.
Meu primeiro post, vai ser sobre um curta indicado pela minha colega de twitter @Geligirl, chamado Elevated, dirigido por Vincenzo Natali (Cubo)

O curta-metragem se passa em um elevador; A história se desenrola quando um guarda coberto de sangue entra frenéticamente no elevator, dizendo que criaturas estão matando pessoas no prédio. Desse momento em diante, o terror e a paranóia tomam conta da produção de Vincenzo.

Curta gravado posteriormente ao "Cubo", desde que o mesmo usou alguns elementos claustofóbicos idênticos.
Direção genial no curta; Roteiro um tanto simples, mas com uma idéia boa. Nos faz lembrar da época em que filmes de suspense conseguiam prender o telespectador na cadeira, e não só chocá-los com rios e rios de sangue e kilos de clichês.

O link para parte 1 e 2, pelo youtube.
Perdoem-me, mas o curta esta em inglês com legenda espanhol. Mas da pra entender, não reclamem  rs.

 

Inicio de uma amizade cinematográfica.

Tudo começou com um chat ; Criamos sem grandes ambições, só pra ter com quem conversar sobre o que mais entendemos: Cinema. A amizade foi crescendo, e hoje estamos mais íntimos uns com os outros.

Decidimos fazer um blog diferente. "Que tal um com 4 análises sobre o mesmo filme? Cada um com seu ponto de vista?", e aqui estamos.
Cada um tem um estilo de vida diferente, a única coisa que nos une, é a paixão pelo cinema (E algumas bandas em comum rs.)

Então como primeiro post, vamos nos apresentar formalmente (nem tanto):

Cesar
Rafael Cesar, 19 anos, estudande de Logistica e transporte. Na maior parte do tempo que tenho de sobra, gasto vendo filmes ou séries. Tenho esse hobby desde que me conheço por gente.
Autor do Psicodelia-Cinematografica.
Twitter: @c_esar

Daniel Corrêa
Daniel Corrêa, 19 anos, estudante de cinema e roteirista. Um dos responsáveis pelo Cinerama, o cineclube da UFRJ.
Autor do Cineramadaeco
Twitter: @Daniel_correa

Alex
Tenho 21 anos, carioca, estudante de TI já quase me formando, Amo ver filmes (em especial terror), aspirante a roteirista desde pequeno, este é meu hobby, é o que faço por prazer
Esse é meu primeiro blog \o/
Twitter: @AlexSiker

Denise
Tenho 21 anos, mineirinha e sou estudante de jornalismo. Se eu pudesse passaria a maior parte do meu tempo dentro do cinema, lendo ou escrevendo sobre. Diretores favoritos: Hitchcock e Woody Aleen. ou melhor, inspirações!
E estou muito empolgada por fazer parte de um blog com meus cinéfilos favoritos (:
Twitter: @DeniseCarvalho